O que é medicina integrativa?

Postado em: 12/08/2021

A medicina integrativa é um novo modelo de saúde. Ela representa um avanço em relação ao modelo biomédico.

O modelo biomédico é o modelo predominante em nossa sociedade e caracteriza-se por ser um modelo individualista, curativo e centralizado na figura do médico especialista.

Acontece que, com a evolução da nossa sociedade, estamos nos libertando do modelo biomédico, sendo que a principal responsável por esse avanço é a medicina integrativa.

Levando isso em consideração, hoje nós iremos falar um pouco mais sobre essa nova forma de produzir saúde, confira!

Afinal, o que é medicina integrativa?

A medicina integrativa é uma prática médica que compreende que as doenças do indivíduo não possuem como origem exclusiva fatores biológicos, mas sim fatores emocionais, físicos, sociais, culturais entre outros, de forma que, para tratar o paciente, usa de uma integração entre as várias áreas da saúde.

Portanto, a medicina integrativa entende o indivíduo como um todo complexo, se negando a resumir seu sofrimento e sua doença a critérios meramente biológicos ou sintomáticos.

Assim, ela se propõe a tratar a doença e o indivíduo ao mesmo tempo, por meio de integração entre vários conhecimentos, uma verdadeira intervenção multidisciplinar na saúde do indivíduo.

Dito isso, vamos falar sobre três características essenciais dessa prática médica.

1 – Na medicina integrativa não há relação vertical entre médico e paciente, mas sim horizontal

Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas uma das essencialidades dessa nova prática médica é que o paciente e o médico são parceiros no processo de tratamento.

Aqui não se reproduz mais aquela cena tradicional do médico detentor do saber que instrui o paciente.

Mas sim de uma prática médica na qual o médico inclui o indivíduo na construção do processo, dando a ele a possibilidade de escolher, se posicionar e opinar acerca dos tratamentos que estão sendo implementados.

A relação horizontal entre paciente e médico produz outra essencialidade da medicina integrativa, vamos falar sobre ela a seguir!

2 – O paciente se torna parte ativa no seu tratamento e cura

Estamos todos muito acostumados a ter uma postura passiva em relação aos nossos tratamentos médicos, isso é produzido pelo modelo biomédico.

Basta que tomemos o medicamento recomendado e esperemos surtir os efeitos.

Na medicina integrativa o paciente deixa de ser passivo e passa a ser um agente ativo de sua cura. Isto é, deixará de simplesmente receber remédios e realizar exames, passando a pensar e a existir enquanto principal responsável pela sua saúde.

Com isso, vamos falar da terceira característica desta prática médica!

3 – Os tratamentos são construídos para cada paciente, as padronizações são deixadas para trás

Todos nós já passamos ou ouvimos falar de uma situação na qual uma pessoa comparece perante o médico e recebe um atendimento que mais parece que foi padronizado.

Na medicina integrativa isso é deixado para trás, uma vez que o plano de tratamento é desenvolvido especialmente para cada paciente, levando em consideração não apenas sua doença, mas toda sua vida.

Assim, não são apenas os sintomas que são tratados, mas sim as origens dos problemas que acometem o indivíduo.

Nesse conteúdo falamos sobre medicina integrativa! Conheça outros conteúdos da Clinic Care!


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